o desconhecido

o desconhecido

A Poem by Rui Serra

Parti à procura, percorri todos os bares da cidade
drogas, alucinações, sexo
debati-me com o povo
fui aprisionado
pelo poderio das massas.
Guardas olham-me à passagem
vociferam
um dialecto desconhecido.
Nesta tumba estou . . . livre.
Aqui, eu sou eu
discípulo da verdade e dos prazeres.
Depois
fui para a ilha
indígenas
novamente - sexo, bebidas, drogas.
E assim passaram dois anos.
Percorro agora esta avenida
em procura do que ainda não encontrei.
Eu, por mim
quem sabe, tomarei
outro rumo para . . . o outro lado . . . para a terra.
Era cá uma tripé
mas eu amava-a mesmo assim.
Estava preso
era um fora-da-lei
sem crimes, nem pecados
apanhei um táxi
e segui na noite
rumo ao desconhecido.

© 2014 Rui Serra


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69 Views
Added on May 12, 2014
Last Updated on May 12, 2014

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Rui Serra
Rui Serra

Brinches, Portugal



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pensador . escritor . fotógrafo thinker. writer. photographer more..

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