Estômago, sexo e o euA Poem by Manuel Pereira da Silva
Estômago, sexo e o eu
e sua natural reprodução,
disso alimenta o que é seu
sua obstinada função.
Subordinado ao que lhe foi dado,
de ser vivente,
de estrutura a dura e mole,
animal pleno
escravo dum lugar ao sol,
mais escravo que livre,
mais livre que independente aberto,
computador armazenar
as razões para caminhar certo.
Luta sentimento, razão, consciência
no perder e no ganhar,
vai armazenando,
pondo à prova a inteligência.
Escravo: da notoriedade,
estômago, sexo e do eu,
sonhando a eternidade!
Manuel Pereira da Silva
© 2008 Manuel Pereira da Silva |
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Added on June 4, 2008 AuthorManuel Pereira da SilvaPorto, PortugalAboutManuel Pereira da Silva is represented in public spaces, corporate collections and has received prominent public and private art commissions. The work is diverse; ranging from the abstract to the fi.. more..Writing
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